segunda-feira, 16 de novembro de 2009

FRASE DO DIA:


Intertextualizando o genial Richard Bach
(Que me perdoe o pseudo-trocadilho bretão)


"Lounge" é um lugar que não existe... Para quem trabalha duro.

[Dilsão Capelo Gaivota]

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

NY - 11 setembro - 8 years after


NY - September, 11 - Esta data jamais será esquecida pelo povo norte-americano. O dia em que o orgulho de Tio Sam desabou junto com o maior símbolo do poderio econômico de uma nação que se julgava imune a um atentado de tamanha proporção. Os gênios hollywoodianos sempre produziram películas onde tudo poderia acontecer... Desde invasão de insetos, até a presença de alienígenas na ilha de Manhattan, como que a zombar da hipótese de que um dia isso pudesse se transformar em realidade. Nenhum desses magos das “fábricas de sonhos” no entanto, poderia imaginar tamanha catástrofe... Nenhuma nação declarou guerra, ninguém invadiu o espaço aéreo, nem lançou sequer um míssil... Na verdade, nada de investimento de monta foi aplicado no macabro projeto de destruição dos ícones Yankees. O “aparato bélico” era do próprio território, o explosivo era o próprio combustível das aeronaves. E em poucas horas, ruíram as torres e o orgulho de um povo tido como patrioticamente correto. A reação pública mundial foi de surpresa, estupefação, dor e ódio. Originou-se a dúvida sobre a invulnerabilidade tão invejável que o país tinha até então. Foi tão rápido, que nenhum super-herói americano sentir-se-ia potente para evitar. A realidade fora mais fantástica que a ficção. Surgirão inúmeras versões cinematográficas sobre essa hecatombe, como fizeram na segunda guerra e no Vietnã. Mas nada será tão realista como as próprias cenas documentadas pelas lentes do mundo. Mais de 2000 seres humanos sucumbiram na tragédia. Empresas simplesmente perderam tudo o que tinham de patrimônio material e humano. Mas nada comparável à desfiguração do cartão postal da suposta "capital do mundo".

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

MARADONA TU NÃO É MELHOR NEM QUE O DUNGA!

Esta semana assisti a uma reportagem sobre a Igreja Maradoniana fundada na Argentina desde outubro de 1998, isto é, 4 anos depois da copa, onde foi revelado o famoso doping de Dieguito. Nesta "religião" se considera o ano 1 (la navidad) como sendo 1960, ano em que nasceu o ídolo porteño.

Los 10 mandamientos:
I - La pelota no se mancha como dijo D10s en su homenaje.
II - Amar al fútbol por sobre todas las cosas.
III - Declarar tu amor incondicional por el fútbol.
IV - Defender la camiseta argentina, respetando a la gente.
V - Difundir las palabras del "Diego Maradona" en todo el universo.
VI - Alabar los templos donde predicó y sus mantos sagrados.
VII - No proclamar el nombre Diego en nombre de un único club.
VIII - Amar siempre los principios de la Iglesia Maradoniana.
IX - Llevar Diego como segundo nombre y ponérselo a sus hijos.
X - No ser cabeza de termo y que no se te escape la tortuga.

Os fundadores de tal culto consideram Pelé o rei do futebol, sem a menor dúvida.
- "El rey del fútbol es Pelé, sin duda alguna". - Respondeu o fiel admirador.
- E Maradona? - Pergunta o repórter.- Maradona es diós. - Responde o "sacerdote".
Mas... - Pergunto eu agora:- E então?
Deus não é brasileiro?...

sábado, 5 de setembro de 2009

Polêmica Sulamericana

Afirmar que Maradona foi melhor do que Pelé equivale a dizer que Senna foi melhor do que Fángio. Paixões à parte, o que vale mesmo são os incontestáveis títulos acumulados.

Agora: Se cada dispêndio de energia e tempo do atual técnico da Argentina fosse canalizado para um bom treino tático ao invés de estádios com a torcida próxima, ingressos mais caros para brasileiros, aparar a grama e molhar (que pode ser uma faca de dois gumes) talvez o resultado venha a ser mais eficaz para los hermanos, seja qual for o placar de hoje à noite. Vamos aguardar.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

DEDO SUJO (OU DÉDO O SUJO?)

"Quando respondem à chamada no senado, os membros não sabem se respondem: "presente" ou "inocente".
(Theodore Roosevelt - ex-presidente norte-americano)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

"Um pequeno passo para o homem; um grande salto para a humanidade"


Há 40 anos tive o privilégio de assistir ao vivo a chegada do homem em solo lunar.
Era uma noite gelada de um domingo de inverno. Buzz Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong protagonizaram essa jornada.
Às 23h30 daquele memorável 20 de julho de 1969, meio sonolento e resfriado, testemunhei o fato mais importante dos últimos milênios – não pela lua em si, mas pelo desenvolvimento acelerado que adveio dessa aventura.
O homem havia deixado seu mundo para visitar o desconhecido, embora até nos pareça familiar.
Há os que não acreditam... Que tudo não passou de uma superprodução hollywoodiana... Uma farsa!
Esses só raciocinaram sobre a primeira parte da frase de Armstrong: do “pequeno passo”.
Se refletissem sobre a segunda parte, entenderiam que se hoje temos celulares, computadores, leite que se conserva 6 meses fora da geladeira, comunicação em tempo real com todas as partes do mundo, panelas revestidas com teflon, raio laser, fibra ótica, alimentos desidratados, embalagem cryovac, GPS, Hypalon, relógios a quartzo, DVD, asa delta, tecido emborrachado, câmeras digitais, MP3, adesivos, forno de micro-ondas, blindados, internet, etc... – O “grande salto para a humanidade” a que se referia Neil Armstrong, o lendário comandante espacial.
Imagine só se o homem não tivesse pousado na lua? Quem nos dias de hoje sobreviveria? Acho melhor acreditar, né?...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

Ele: empregado de um frigorífico no bairro da Lapa, em São Paulo. Ela: ramo de seguros na Rua Direita, centro de São Paulo. Ambos namoram há 6 meses. É uma história que começou dois anos antes, no ABC paulista. Estudavam na 4ª Série ginasial, na mesma classe. Conheceram-se e ele logo se apaixonou perdidamente por ela. Ela tinha vindo de fora: Santarém-Manaus-São Paulo (era “a moça que veio de longe”) e tudo se apresentava novo para ela. Na sua cabeça meio-menina eram tantas coisas, tantas novidades e amizades que não cabia um namoro. Ele insistia e até mandava bilhetinhos colocando-os escondidos entre as folhas do caderno dela. Cartas e textos romântico-poéticos. Mas ela, influenciada pelas amizades, resistia a essa relação. Passaram-se então dois anos. A turma se dispersou e aí, bateu nela, a saudade dele. Encontrou uma amiga comum entre os dois e perguntou a respeito dele. A moça era vizinha do rapaz e prontificou-se a dar o recado: “Queria tanto vê-lo de novo”. Assim estão agora... Namorando. Ele sai mais cedo do trabalho e passa em frente ao emprego dela e a espera. Logo em seguida saem juntos de mãos dadas e no caminho para o ponto de ônibus, ela observa um esquilinho de pelúcia na vitrine da Doceira Pão de Açúcar, na Praça Clóvis Bevilacqua e comenta com o namoradinho: - Ah, estou apaixonada por aquele alí... É a tua cara! Queria tanto! Todo o dia eu passo aqui e namoro ele... O rapaz desconversou, mudou logo de assunto, até fingiu um certo ciúme. No encontro seguinte, dois dias depois, encontra a mocinha aos prantos... - Compraram meu esquilinho! Levaram-no de mim... (soluçando). - Calma, dizia o rapaz. Um dia você encontra outro igual. - Não existe igual. Aquele era o único daquela cor. E só tinha naquela vitrine! Nem na loja da Barão de Paranapiacaba encontrei mais! Estava inconsolável... Depois de muitos lenços molhados, chegaram a casa. Na casa da Leninha (como ele a chamava). Subiu para tomar banho. Aí, ele chamou a irmã dela a um canto e lhe entregou um embrulho que tinha dentro de sua pasta com a seguinte orientação: Desembrulhe e coloque debaixo do travesseiro dela, assim que ela descer. Mas ponha de maneira que ela perceba ao deitar. Assim fez. Quando desceu para namorar um pouquinho mais, o assunto voltou à tona: O esquilinho desaparecido. Novas lágrimas... Aí, ele, após enxugar o rosto dela - aproveitou a ocasião para argumentar uma saída repentina: - Vou embora... Não há nada que te console... Melhor você dormir e sonhar com ele... Quem sabe algum anjo ouve tuas preces... E saiu. Ela subiu ao quarto soluçando muito... A mãe pensava que estiveram brigando, mas ela explicou o ocorrido e mãe sorriu... - Ele vai dar um jeito de te dar outro igual... Espera. -Deus te ouça, mãe! (snif) Bem... Não preciso contar o final da história... Da feliz surpresa e de como Leninha se emocionou com o gesto do namorado... Cena que jamais esquecerá. A primeira de muitas outras que viriam depois. O esquilinho até hoje existe... Ruço e roto... 40 anos depois.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO, DÉLCIO!

Com um fraternal abraço, desejo a ti, meu irmão:
paz, felicidade, saúde e vida longa, junto aos teus entes queridos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO, ANDRÉA!




Déa, minha filha: que Deus te conceda valores de justiça e te dê suporte para cumprir teus objetivos mais nobres.

sábado, 9 de maio de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

PLIM-PLIM!

Existem dois tipos de talkshow na TV aberta brasileira: Aquele que edita a entrevista (e com isso manipula a opinião pública) e aquele que faz ao vivo, (manipulado pelo patrocinador) que, no melhor do debate interrompe para fazer merchandising. Em ambos nunca sobra tempo para o telespectador tirar conclusões.

terça-feira, 5 de maio de 2009

NOVA SEMÂNTICA

VEJAM SÓ COMO AS PALAVRAS (OU EXPRESSÕES) NA LÍNGUA PORTUGUESA MUDAM COM O PASSAR DO TEMPO:

(Antes ==> Depois)
Auto-Escola ==> Centro de formação de condutores
Carros usados ==> veículos semi-novos
Chofer de praça, sinesíforo ==> Taxista
Caloteiro ==> Inadimplente
Vendedor ==> Consultor, representante comercial, etc.
Usuário de computador ==> Operador de sistemas
Programador ==> Desenvolvedor de software
Travêssa, arteira, traquinas ==> Hiperativa
Paraplégico ==> Cadeirante
Rugas ==> Marcas de expressão
Brilho labial ==> Gloss
Rouge ==> Blush
Purpurina ==> Glitter
Nos arredores, na redondeza ==> No entorno
Similar ==> Genérico
Prostituta ==> Garota de Programa, acompanhante
Pianista, organista ==> Tecladista
Negra ==> Afro-descendente
Manicômio, hospício ==> Centro de reabilitação psico-social
Cobrança ==> Recuperação de crédito
Aidético ==> Soropositivo
Novo rico ==> Emergente
Velhice, idade avançada ==> Terceira idade
Pau para toda obra, polivalente ==> Multifuncional
Osso duro de roer ==> Resiliente
Pessoa com iniciativa ==> Proativo
Guincho, Reboque ==> Unidade móvel de resgate

Produto fora de linha ==> Produto descontinuado
Reprise, replay ==> imagens recuperadas
Viciado em drogas ==> Dependente químico
Mulher mal vestida, hippie ==> Riponga
Calista, pedicuro ==> Podólogo
Casamento gay ==> União homoafetiva
Brochidão ==> Disfunção erétil
Travesti, transexual ==> Transgênera

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Que mancada! (baseada em relato verídico)

Caminhando distraído e sem rumo pelos arredores da cidade, de repente, sem reparar em um buraco na calçada, resultado de alguma reforma interminável que nossa prefeitura fez, enfiei o pé bem dentro do referido orifício, torcendo de forma infeliz meu tornozelo, que tantos quilômetros andou a procura de um emprego e resultando numa dolorosa entorse que me obrigou a manquitolar de maneira esquisita.
– E agora? Disse para mim mesmo. Como chegar a casa desse jeito? Não estou agüentando mais essa dor! O remédio é voltar. Atravessei a rua com o maior cuidado, olhando para ambos os lados da via, para não ser atropelado. Era só o que me faltava. Havia meses que eu inutilmente andava batendo de agência em agência de emprego, a procura de algum serviço, qualquer um serviria, eu precisava trabalhar, não só pela necessidade de grana, mas também para fazer alguma coisa útil. Meu tio, que Deus o tenha em bom lugar lá no céu (será que no paraíso celestial existem lugares especiais? Se existir, aquele homem deve ocupar uma dessas cadeiras, dada a sua sabedoria), sempre dizia: “Cabeça vazia, é oficina do diabo”; Credo! Não gosto nem de pensar em ficar desocupado, pensando em besteira ou o que é pior, fazendo besteiras. E, envolto nessas divagações, já na calçada do outro lado da rua, reparei em um rolinho meio familiar: - Será que é... Dinheiro? E era! Uma nota de cinqüenta reais, novinha e sedutora aos meus olhos parecia-me convidar a pegá-la... Aí, pensei nas possibilidades que fizeram com que ela viesse a parar ali, naquele cantinho próximo à parede, bem no lugar predileto dos cachorros demarcarem seu território... Teria sido um garoto? Pelo modo como foi encontrado o rolinho, presume-se que alguma criança, depois de ouvir tanta recomendação por parte da mãe ou do pai, enrolou aquela valiosa cédula e segurou-a apertando-a entre os dedos, para não perdê-la. Mas acabou perdendo do mesmo jeito. Ou seria uma senhora, que na pressa enrolou a nota e colocou na bolsa e depois se esquecendo do que fizera antes, retirou qualquer objeto (um pente, por exemplo) e o rolo enganchou no pente ou em outra coisa e caiu bem no chão, no “banheiro do cachorro”. Quem teria perdido afinal? Vai fazer sem dúvida... Podia ter sido o pagamento por um trabalho feito com muito sacrifício. E de novo lembrei-me do meu sábio tio: “Se tudo o que fosse achado, fosse deixado no mesmo lugar, o dono certamente passaria no local e o recuperaria...”. Mas, como estamos numa terra em que isso jamais iria acontecer, se não vier para minhas mãos, irá para outras mais impróprias, talvez para tomar cachaça num boteco ou gastar tudo em cartelas de bingo... É melhor que fique comigo; é para uma causa mais nobre. Assim pago a dívida dos pãezinhos de queijo que “pendurei” na padaria, compro uma máquina de cortar cabelo, que irá me proporcionar uma economia de cabeleireiro para mim e para meus irmãos, etc., etc. e tudo o mais. Olhei para um lado: ninguém; para o outro lado: nem viv’alma. Abaixei-me, agarrei aquela maravilha com uma das mãos, a outra apoiando o joelho da outra perna dolorida e fui me erguendo com um certo esforço. Ainda curvado, tornei a olhar ao redor, numa vã esperança de que o dono daquela nota pudesse aparecer desvanecendo minha nobre destinação ao seu valor monetário e, para minha incontida alegria, a nota deslizou sinuosamente em meu bolso e eu, fato consumado, pus-me finalmente de pé, girei o corpo para o lado oposto ao meu rumo e... Continuei... Mancando, como antes.

sábado, 2 de maio de 2009

Contrariando o "Poetinha"

Todo o amor é infinito.
Se acabar, é porque nunca houve amor.
Pode até (ao longo do tempo) sofrer algumas variações de intensidade, para mais ou para menos, sem no entanto se extinguir de vez.
Mas... Incondicional mesmo: só o amor próprio.

O mal maior

A ignorância é a raiz de todos os males. Ela é que causa doenças, violência, intolerância, miséria, fome, preconceito...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

1º de maio - Considerações sobre o trabalho

“E Deus expulsou Adão e Eva do Paraíso... – Ganharás o pão de cada dia com o suor do teu rosto”. Frase bíblica, que atua na mente do ser humano com toda a força neuro-lingüística, fazendo-nos crer que o trabalho é um castigo, um sacrifício, uma punição dos céus, um fardo a ser carregado pelo Homem até o final de sua vida. Para que se trabalha? Por que acordamos cedo, todos os dias úteis de uma semana, enfrentamos intempéries, conduções lotadas, chefes mal-humorados, colegas “puxando nosso tapete” e outros riscos aos quais nos expomos? No Japão, a palavra “Hataraku”, usado para Trabalho, significa: “dar conforto ao próximo”. E é para isso exatamente que se trabalha... Para dar conforto a outras pessoas. Se você vai de automóvel para o seu trabalho, por que não ir á pé? Cansa, demoraria muito mais, etc... Então alguém (milhares de pessoas) fizeram um veículo para que você tivesse conforto. Por que você almoça em um restaurante, aos domingos? Para ter conforto. Alguém prepara a sua comida, outro a serve, e assim por diante... Tudo para dar conforto ao próximo, no caso, você. É assim que devemos pensar... Essa é a missão de um trabalhador. Outro aspecto a refletir é a questão semântica da sua função, como trabalhador. Lembro da estória daquele forasteiro que ao visitar uma cidade, depara-se com operários em uma construção. Ao abordar um deles perguntou-lhe o que fazia. Ao que ele respondeu: – Eu assento tijolos. A outro: – Eu preparo a argamassa... E assim foi perguntando a cada um, até que um deles respondeu: – Eu construo uma igreja... Esse último dava valor ao que fazia, sentia-se orgulhoso do resultado do seu trabalho, sabia o quanto era nobre a sua tarefa. Está na hora de compreendermos que o trabalho é um ato digno, uma manifestação da criação Divina no ser humano, ao explorar a Natureza, em benefício da humanidade. Por isso, o trabalho deve ser encarado como: uma oportunidade do Homem mostrar a magnitude de Deus, através de um ato, digno, nobre e honesto. Talvez isso explique o porquê de passarmos as melhores horas de nossa vida, dos melhores anos trabalhando. E por que não usarmos esse tempo tão importante, como lazer, também? Se trabalharmos com “alto astral”, estaremos fazendo de nosso trabalho, o nosso momento de prazer, sem que precisemos esperar uma semana para descontração. Façamos de nosso trabalho o nosso paraíso, contrariando o pensamento da maioria. Viemos a esse mundo com a missão de deixá-lo um dia, melhor do que o encontramos, e só com o nosso trabalho a cumpriremos. Só o trabalho gera riqueza. A Natureza nos dá tudo de graça, só precisamos trabalhar, para transformar as coisas em objetos de conforto, não nos esquecendo que o Lar é o nosso principal laboratório.
BOM TRABALHO!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Hipocondria

Se você teme muito determinada doença, cuidado! O medo pode causar mais estrago que a suposta moléstia...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Leninha


Querida:
Contigo, amei, chorei de emoção, de tristeza e de alegria, durante tantos anos que estamos ao lado um do outro. Tu me apoiaste em meus projetos, tu me consolaste em minhas aflições e... sobretudo, tu evitaste que o desespero tomasse conta de mim nos momentos cruciais que vivenciei, com palavras de ternura... Sorrindo sempre para mim, com esse inconfundível sorriso que alimenta a minha existência. Quero agradecer-te pelo muito que a tua presença me fez crescer... Pelas lições de vida que me deste, por compreender minhas fragilidades e por trilhar comigo esta linda estrada, que se chama Vida.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

RONALDO E O QUEPE “MARINHO” - (escrito antes do carnaval de 2009)

O leitor deve estar curioso em saber o que tem a ver o craque “fielnômeno” recém engajado nas fileiras do Timão, com um quepe de oficial da marinha.
É uma comparação que fiz oportunamente ao clima de carnaval, que está se aproximando.

Eu tenho um primo de nome Mário, que quando criança, sua mãe (a minha tia) sempre o fantasiava de algum super-herói: um ano era o Batman, outro era do Superman, Zorro, Toureiro e assim por diante. Todo ano o “Marinho” tinha uma fantasia inédita.
Ocorre que ele cresceu... E já na adolescência, não lhe ficava bem fantasias de super-heróis.
Porém, seguindo a tradição, alguma coisa (tinha ele) que trajar no carnaval.
Numa dessas lojas de época, da 25 de Março, em determinado carnaval, o “Marinho” encontrou o que mais lhe agradou: uma réplica do quepe de oficial da marinha. Usavam-se muito esses quepes no carnaval.
Até hoje não sei, se por falta de coragem ou por pena de estrear tão alvo adereço, o mesmo permanecia intacto durante todo o carnaval sobre o balcão da sala de jantar. Anos a fio, carnaval a carnaval, sempre imaculadamente branco e envolvido com o mesmo plástico protetor, que com o tempo, (este sim) encardia. O pródigo quepe surgia sempre no abre-alas do carnaval e retornava ao guarda-roupa, na quarta de cinzas, onde ficava durante o restante do ano. O adereço “momisticamente” soberano da pseudo “Sapucaí” do balcão era um marco: do inicio e do fim do carnaval. Ali ele reinava (primeiro e único) no “esquenta” e na dispersão; entre o “galo da madrugada” e o “bacalhau do batata”.

Assim é o craque Ronaldo (que por incrível coincidência articula as palavras com a mesma malemolência do educado primo)...
Todo jogo ele é apresentado à torcida... Mas não joga. É exibido qual um troféu pelos dirigentes, mas não mostra a que veio, em campo. Volta sempre para sua redoma.
“Olha o quepe ‘marinho’ aí, gente! Chora cavaco...”.

Dualidade

O ser humano é movido pela razão... Mas motivado pela emoção.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Manancial

Não desperdice um bem-querer.
Bem querer é querer bem.
E se decidir querer, bem na hora que
O bem não te quiser mais?

Representante/Promoter/Consultor...

A profissão de vendedor está meio em desuso. No entanto, passamos nossas vidas vendendo produtos ou serviços a alguém ou pelo menos a imagem de quem somos. A única coisa que não devemos vender é a nossa própria alma...

A quem nunca corrompeu: Que atire a primeira propina!

(Texto escrito durante gestões passadas da prefeitura de São Paulo - Alusão "in memorian").

É gozado ver um punhado de vereadores preocupados em punir os seus colegas da câmara paulistana, abrindo inquérito parlamentar (ou prá lamentar), num verdadeiro festival de “delatórios” ou “dedatórios”, como queiram. Tanta roupa suja, que nem aquele sabão em pó do enorme lençol da propaganda poderia imaginar que houvesse. Interessante é saber que tudo começou com denúncia de vítimas que agem também em desacordo com a lei, que não pagam imposto, nem aluguel, nem encargos sociais e vendem mercadoria de origem duvidosa. Mas quem compra essa mercadoria? Quem nunca preferiu comprar no conhecido “mercado paralelo”, Made In Paraguay? Quem nunca comprou uma mercadoria ilegal, quero dizer: sem nota fiscal, um cd pirata que fosse? O saudoso poeta Carlos Drummond de Andrade, com seu poema em que “Pedro, amava Maria que amava Paulo, que amava não sei quem...” me compele a plagiá-lo com: “Governo que ferra o povo, que por sua vez, compra de camelô, que paga propina para político, que gasta o erário, que não paga o funcionalismo, que faz corpo mole na repartição, que multa comerciante que sonega imposto, que não vai para obras sociais, que não atendem à população, que vende o voto para políticos, que legislam em causa própria...”. Todos sacaneando e corrompendo a todos, como se uma gigantesca sucuri, do tamanho de nosso território auri-verde, mordesse o próprio rabo, como se um pitbull no auge de sua ferocidade, dilacerasse a própria orelha. Punidos mesmo, são aqueles que pagam impostos, que compram e vendem com nota fiscal – e, ainda por cima são notificados por estarem em atraso com os tributos e pasmem, mesmo provando com xerocópias dos documentos e protocolando essas cópias, são novamente cobrados e ameaçados de execução. Rui Barbosa - o grande, profetizou: “De tanto ver triunfar as nulidades, um dia o ser humano vai ter vergonha de ser honesto...”. Esse dia chegou.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

AMIZADE

Amigo é aquele que nos favorece, em determinada fase de nossa vida, para determinadas coisas, em determinadas circunstâncias, sob determinadas condições e por determinado tempo.
É ilusão imaginar um amigo incondicional, para tudo e para sempre.
A amizade é uma conveniência do ser humano.

HAICAI DO NATAL SEM NOZES

Noel ata as renas com nós
Entrega presentes com nós
Peru, castanhas... E nós?

MINHA ODE A FLORBELA ESPANCA

Portuguesa poetiza,
Não "espanca" à vontade.
Poetisa de verdade,
que "flor bela" idealiza?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

Isso é contagioso, doutor?

Todos sabem que é comum nos vôos comerciais, a segregação de passageiros fumantes e não fumantes. Isso ocorre também em alguns restaurantes. Está em conformidade com a lei. O fumante prejudica o bem estar do não fumante.

Preocupado com o assunto, eu desejaria que as autoridades pensassem em uma lei assim para as filas de banco, INSS, salas de espera de consultórios, cabeleireiros e todo o tipo de condução e até nos bingos. Não... Não estou me referindo aos fumantes desta vez. A minha sugestão vale para os hipocondríacos de qualquer idade, cor, raça ou credo. Onde quer que você esteja, sempre que exista a oportunidade de conversa, há um papo de doença, de pessoas que se gabam de tantas e tais cirurgias, de UTI´s e de remédios. Será que nosso país é uma terra de doentes? Ou conversar sobre isso causa imenso prazer?

Diariamente eu me deparo com essa situação.

Proponho seja reservado um assento de ônibus para um não-hipocondríaco: Eu.

O ônibus que utilizo para me deslocar ao trabalho, tem 8 assentos reservados para os idosos. Pela minha estatística diária, embarcam nessa condução em média 12 pessoas no ponto inicial, 9 são idosos e 3 pagantes incluindo eu. Nenhum deles senta nos lugares a eles reservados. Parece que sentem vergonha em sentar ali. Então ocupam os lugares dos verdadeiros pagantes, estes impossibilitados sequer de escolher um lugar. E ai deles, de tentar sentar nos assentos dos idosos! Recebem uma metralhada de xingamentos dos velhinhos. E então, quem está se locomovendo ao trabalho, paga por todos e senta onde pode, para que os pobres anciãos passeiem a vontade e conversem abertamente (um em cada assento de dois lugares), sobre suas façanhas hipocondríacas.

Sei que vou chegar lá um dia (se chegar), mas será que só servirei para jogar bingo, passear de ônibus grátis, truco ou dominó na praça e falar sobre o tema doença?

Só pensar na hipótese dessa inutilidade, já me sinto doente. Socorro! Chame um médico!

Comissão Pra lamentar

Em Brasília tem uma famosa rede gastronômica:
CPI
- Chopperia e Pizzaria Impunidade.
Onde circulam “colarinhos brancos” e onde
“tudo acaba em pizza”.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Haicai da ilusão

De porta em porta
Apregoando meu amor
Lá te importa?

GERUNDIANISMO

Não...
Não se trata de erro de grafia. Foi proposital. Já saberá o porquê do trocadilho em epígrafe:

Nossa língua portuguesa é (segundo dizem) a mais rica, a mais repleta de vocábulos para um mesmo significado. Ponto passivo. Ninguém discute. Mas, faz-me comparar a um milionário excêntrico cuja garagem tem uma coleção imensa de carros: Ferrari, Rolls Royce, Mercedes, BMW, Jaguar... Todos reluzindo e intactos... Pois o inculto proprietário, só teima em dirigir um “gurgelzinho” adaptado com motor de “fusca”.

Insistimos em usar cada dia, mais gírias e neologismos importados de outros idiomas, que também adotaram muitos radicais do Latim, esse sim, verdadeiro berço de nossa “Flor do Lácio – inculta e bela”.
E de uns tempos para cá surgiu uma verdadeira praga invadindo nosso idioma – o tal de gerundismo. Espere! Não sou contra o uso correto do gerúndio. Quando a ação está sendo praticada pelo sujeito da oração. “O tempo está passando”, por exemplo.
Agora, aquela influência que nos atinge, provenientes de mal traduzidas frases oriundas do tele marketing, como: “Semana que vem nós vamos estar assinando seu certificado”. Dá-nos a impressão que a assinatura é tão longa que talvez leve a semana inteira, ou que o assinante está sem óculos ou com mal de Parkinson. Repare que numa frase pode haver mais de três verbos seguidos... Um absurdo: “Se o senhor precisar do João bem na hora do almoço dele, ele vai estar comendo correndo” ou, o que é pior: “Vai ter que estar tendo, que comer correndo” – É inacreditável! Poderia ser simplificada com: “Se o senhor precisar do João na hora do almoço dele, ele comerá apressadamente”.
Os nossos amigos de além-mar já não sofrem essa influência. Invés de “estar comendo”, (como diriam os brasucas), os lusitanos diriam: “estar a comer”. Trocam o gerúndio pelo infinitivo. Eles estão certos. E afinal de contas, são os donos da língua Aljubarrota.
No entanto, nosso vernáculo possui mais uma influência – essa sim é verdadeiramente autóctone: O Tupi-Guarani.
É isso que me deixou mais perplexo esta semana. Um “aculturado” índio da tribo Terena representante da sua aldeia, deu de falar usando o gerundismo. Numa entrevista a um repórter, opinando sobre um conflito com a Funai, ele solta uma: “vamos estar” fazendo sei lá o que... Isso para mim é demais!
Precisamos “estar tomando” providências para que essa praga não venha a “estar provocando” um modismo irreversível!

E você "vai estar enviando" para quantas pessoas dispostas a "estar lendo" esse protesto, você possa "estar arrebanhando”...

Questão de Léxico

Não diga a Deus que você tem um grande "pobrema", porque na realidade você tem dois problemas: um deles é de vernáculo...