domingo, 30 de dezembro de 2012

ADEUS...

Eu só conservarei boas lembranças deste ano maravilhoso;
venho me despedir com gratidão.
Valeu 2012!

sábado, 29 de dezembro de 2012

O MUNDO DIVIDIDO EM 3


Desenvolvida é a nação cujos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário têm mais seriedade do que qualquer outra instituição, pública ou privada.

"SÃO OS PROCEDIMENTOS, SENHOR..."

 
Procedimento é um recurso usado quando há perda do bom senso.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

XIMANGO OU MARAGATO?

Nada disso! É um português de Águeda; caçando com uma espingarda à beira de um braço de mar denominado Saco da Mangueira em Rio Grande, RS, no início da década de 1940. As aparências enganam...

domingo, 23 de dezembro de 2012

PAPAI NOEL EXISTE?




A
lguém de nós já escutou o seu “Ho, Ho, Ho!”... Pelas noites que passamos semi-acordados, vigiando para ver se surpreendíamos em nossos lares trazendo-nos o brinquedo que tanto desejávamos? Não, da mesma forma que não vemos fadas ou duendes, não podemos vê-los para comprovar sua existência...

Que graça teria ver alguém descendo pela chaminé? Aliás, nem chaminé, temos aqui... Isso importa?

Importa-nos abrir um computador, pra depois ficar decepcionado com a visão de um monte de objetos disformes que fisicamente nada tem a ver com todo aquele encantamento proporcionado pelo desempenho da máquina?
Importa-nos sim, saber o efeito, a energia, o bem estar que propicia.
Há um véu cobrindo o mundo invisível que nem o homem mais forte, nem mesmo toda a força de todos os homens mais fortes do mundo reunidos poderiam rasgar. Somente a fé, a poesia, o amor e a fantasia poderiam abrir essa cortina e desvendar a beleza e a glória celestiais que existem por trás dela.
Se existe Papai Noel? Graças a Deus ele existe... E viverá para sempre!
Existe - como existe o Amor, a Generosidade e a Devoção.

Pode ser que não seja a figura dele que nos traga presentes, mas é a energia dele que nos orienta e que nos conduz ao Espírito Natalino.


(Adaptado por Dílson Nunes, a partir de uma crônica da revista “THE SUN” de 1897).

sábado, 22 de dezembro de 2012

MENSAGEM DE NATAL


O
QUE
SERÁ,
SENHOR
NESTE NA-
TAL ARMAR
UMA ARVORE DEN-
TRO DO MEU CORAÇÃO
E NELA PENDURAR, EM VEZ
DE PRESENTES, OS NOMES DE
TODOS OS MEUS AMIGOS. OS AMI-
GOS DE MUITO LONGE E OS DE PERTO.
OS QUE VEEM TODOS OS DIAS E OS QUE RA-
RAMENTE ENCONTRO. OS SEMPRE LEMBRADOS
E OS QUE, ÀS VEZES, FICAM ESQUECIDOS. OS CONS-
TANTES E OS INTERMITENTES. OS DAS HORAS DIFÍCEIS,
OS DAS HORAS ALEGRES, OS QUE SEM QUERER EU MAGOEI E
OS QUE ME MAGOARAM. AQUELES DE QUEM CONHEÇO PROFUN-
DAMENTE E AQUELES DE QUEM NÃO ME SÃO CONHECIDOS, A NÃO SER
AS APARÊNCIAS. OS QUE POUCO ME DEVEM E AQUELES Há QUEM MUITO DEVO.
MEUS AMIGOS HUMILDES E MEUS AMIGOS IMPORTANTES. OS NOMES DE TODOS
OS QUE JÁ PASSARAM PELA MINHA VIDA. UMA ÁRVORE DE RAÍZES MUITO PROFUN-
DAS PARA QUE SEUS NOMES NUNCA MAIS SEJAM ARRANCADOS DO MEU CORAÇÃO. DE
RAMOS MUITO EXTENSOS, PARA QUE OS NOVOS NOMES VINDOS DE TODAS AS PARTES, VENHAM
JUNTAR-SE AOS JÁ EXISTENTES.  DE SOMBRAS MUITO AGRADÁVEIS PARA QUE NOSSA AMIZADE
PERDURE NAS LUTAS DA VIDA.
MOMENTOS DE VITÓRIAS,
MOMENTOS DE TRISTEZA...
ERROS E ACERTOS...  É DO
QUE SE CONSTITUI A VIDA.
É A EXPERIÊNCIA HUMANA
A CAMINHO DA LUZ MAIOR.
IMPORTANTE É NÃO DESANIMAR NUNCA E LUTAR.  TRABALHAR E TER CERTEZA DE QUE A CONSTRUÇÃO SOCIAL DO HOMEM DO MUNDO DE AMANHÃ, DEPENDERÁ DO ESFORÇO DE CADA UM NA TRANSFORMAÇÃO DO PEDREGULHO BRUTO NO DIAMANTE RELUZENTE.
FELIZ 2013

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

AOS POSSESSOS, POSSUÍDOS E POSSESSIVOS

Não me aflige saber que o mundo acabará em 21/12/2012.
Preocupa-me mais imaginar que, caso isso não ocorra, o ser humano continue igual...

NATAL 2012 NOS JARDINS DA BENEFICÊNCIA

Parabéns aos 80 anos de bons serviços prestados pelo Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, SP, onde nasci.
A decoração natalina já ocorre há alguns anos.

Nas fotos e vídeo abaixo poderão notar o carrossel-presépio e detalhes da decoração natalina nos jardins da entidade.




segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

10 DE DEZEMBRO - DIA DO PALHAÇO

Homenagem às grandes duplas de palhaços brasileiros:

Arrelia e Pimentinha, Carequinha e Fred, Fuzarca e Torresmo, Piolim e Chicharrão, Bozo e Vovó Mafalda, Tiririca e Eleitor.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

QUE DISPARATE



(inspirada em fato verídico, com nomes fictícios de personagens e logradouros)

O Valentim foi um antigo soldado do corpo de bombeiros.
Exímio piloto; era ele quem conduzia o Magirus-Deutz para os eventuais incêndios na Região Metropolitana de São Paulo.

Estava casado com uma moça do interior de SP, cujo pai fora um prefeito ilustre da cidade e com o qual conviveu nos primeiros anos de matrimônio.

Tendo falecido o sogro, Valentim propôs aos vereadores e ao prefeito sucessor, que fosse dado o nome de Rodovia Gualberto Negreiros de Sá, à estrada vicinal que atravessava a zona rural da cidade.

Depois de dezenas de abaixo-assinados e inúmeras idas e vindas à câmara municipal, finalmente Valentim, viu seu sonho de genro tornar-se realidade: aprovaram sua ideia.

No dia da inauguração, em frente à feérica placa rodoviária onde constava o nome do sogrinho querido, o próprio Vavá (como era conhecido) postou-se diante da mesma, maço de folhas de papel na mão, pigarreou por um instante e perante uma centena de pessoas, a maioria peões de fazenda, com banda de música, chope e churrasco, discursou eloquentemente, contando a história do querido sogro e de sua luta pelo desenvolvimento da cidade como prefeito honesto e progressista, autor de grandes obras: hospital, escola e posto de saúde, praça central e etc..

Aplaudido entusiasticamente pela peonada e beijado amorosamente pelas comovidas: esposa e sogra, Valentim encerrou o discurso, agradecendo a todos.

Mal se afastaram, Valentim sacou um calibre 38 que carregava desde os tempos de PM e disparou 5 tiros na virginal placa.
Assustados pelos estampidos, um dos convivas virou-se e contemplou de modo estático a tresloucada ação.
Aguardou a aproximação do Vavá e perguntou:
- Que loucura é essa, Vavá? Não entendi...
Calmamente, Vavá respondeu-lhe:
- Cara, eu sei que já e já vão crivar essa placa de balas, como outras tantas por aí. Ora...  Depois de tanto trabalho... Eu merecia ser o primeiro, concorda?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

AOS GOVERNANTES

Se deixarem de investir em Educação*, terão que expandir os presídios... O que é muito mais dispendioso aos cofres do erário. E irreversível.

*Investimento em educação, não é só construir escolas, mas atualizar toda a estrutura educacional existente.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O DIA EM QUE SÃO PAULO PAROU



O guri que fui, adorava histórias contadas pelas avós. Uma dessas histórias das quais me recordo até hoje, conta que uma vez, numa cidadezinha do “faz de conta” vivia um único médico. Esse dedicado clínico era muito bom. Bom mesmo. Seus diagnósticos eram simplesmente extraordinários. Curava de verdade todos os doentes que apareciam no consultório. Era incansável.
Mas, numa ocasião, ao perceber que estavam todos sãos, não pensou duas vezes: – Vou tirar umas férias! Afinal de contas eu mereço – pensou.
Colocou as malas no carro e partiu. Iria para um local distante dali.
Em dado momento, na estrada, encontrou com uma figura desprezível:
Vestida de negro, rosto cadavérico e portando uma foice, não teve dúvidas em reconhecer: Era a morte.
– Como é? Veio me pegar? Logo agora que vou descansar? – Disse àquela execrável senhora.
– Não – respondeu a abominável criatura. – Vou fazer um servicinho na tua cidade. Aproveito a tua saída, para espalhar uma peste, naquela (até então) saudável cidadezinha. É preciso. Não tenho outra saída. Cumpro ordens superiores. É bom você ficar quietinho, tirar férias e demorar um bom tempo longe daqui. Você vai ser poupado.
– Mas, morte... Tenha dó daquele povo... Matar a todos???
– Bem... Podemos negociar... – Disse a “coisa ruim”. Reduzir para 50%. Que tal um acordo?
– Acordo?? Eu não faço acordo com a morte! Nem vou pedir ajuda aos colegas de fora.
– Então... Não tem jeito...
– Espere! Está bem... Mas jura que matará somente 50% dos cidadãos?
– Juro! Só matarei a metade.
Passados dois meses, o doutor, achando que já era hora, decidiu retornar à cidade, que tanto protegeu.
No caminho encontrou a morte, que pela expressão na caveira, parecia ter cumprido a tarefa. Fingiu que não a viu e seguiu rapidamente para seu destino.
Ao chegar à cidade, surpreendeu-se com o que se deparou a sua frente: Todos haviam morrido.
Numa ira incontrolável, embarcou no seu automóvel e rumou de volta para a estrada, a fim de alcançar a morte.
– Trapaceira! Você mentiu para mim!
– Não senhor! Eu cumpri o que prometi. A peste só matou metade da população... A outra metade morreu de medo...
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Assim está nossa metrópole, em outubro e novembro. O medo, quase provoca mais vítimas, que os terríveis atentados. Ninguém sabe para onde correr, apavorados com ameaças e boatos... Simplesmente aterrorizados.

E isso pode ser somente o começo.
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Lembro-me também de um poema:
"No caminho com Maiakovski" de Eduardo Alves da Costa
"[...]
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa.
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
[...]"

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

JUSTIÇA


Enquanto eu não conhecer a realidade dos fatos,
não poderei exteriorizar meu juízo de valor.