sexta-feira, 15 de maio de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO, ANDRÉA!




Déa, minha filha: que Deus te conceda valores de justiça e te dê suporte para cumprir teus objetivos mais nobres.

sábado, 9 de maio de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

PLIM-PLIM!

Existem dois tipos de talkshow na TV aberta brasileira: Aquele que edita a entrevista (e com isso manipula a opinião pública) e aquele que faz ao vivo, (manipulado pelo patrocinador) que, no melhor do debate interrompe para fazer merchandising. Em ambos nunca sobra tempo para o telespectador tirar conclusões.

terça-feira, 5 de maio de 2009

NOVA SEMÂNTICA

VEJAM SÓ COMO AS PALAVRAS (OU EXPRESSÕES) NA LÍNGUA PORTUGUESA MUDAM COM O PASSAR DO TEMPO:

(Antes ==> Depois)
Auto-Escola ==> Centro de formação de condutores
Carros usados ==> veículos semi-novos
Chofer de praça, sinesíforo ==> Taxista
Caloteiro ==> Inadimplente
Vendedor ==> Consultor, representante comercial, etc.
Usuário de computador ==> Operador de sistemas
Programador ==> Desenvolvedor de software
Travêssa, arteira, traquinas ==> Hiperativa
Paraplégico ==> Cadeirante
Rugas ==> Marcas de expressão
Brilho labial ==> Gloss
Rouge ==> Blush
Purpurina ==> Glitter
Nos arredores, na redondeza ==> No entorno
Similar ==> Genérico
Prostituta ==> Garota de Programa, acompanhante
Pianista, organista ==> Tecladista
Negra ==> Afro-descendente
Manicômio, hospício ==> Centro de reabilitação psico-social
Cobrança ==> Recuperação de crédito
Aidético ==> Soropositivo
Novo rico ==> Emergente
Velhice, idade avançada ==> Terceira idade
Pau para toda obra, polivalente ==> Multifuncional
Osso duro de roer ==> Resiliente
Pessoa com iniciativa ==> Proativo
Guincho, Reboque ==> Unidade móvel de resgate

Produto fora de linha ==> Produto descontinuado
Reprise, replay ==> imagens recuperadas
Viciado em drogas ==> Dependente químico
Mulher mal vestida, hippie ==> Riponga
Calista, pedicuro ==> Podólogo
Casamento gay ==> União homoafetiva
Brochidão ==> Disfunção erétil
Travesti, transexual ==> Transgênera

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Que mancada! (baseada em relato verídico)

Caminhando distraído e sem rumo pelos arredores da cidade, de repente, sem reparar em um buraco na calçada, resultado de alguma reforma interminável que nossa prefeitura fez, enfiei o pé bem dentro do referido orifício, torcendo de forma infeliz meu tornozelo, que tantos quilômetros andou a procura de um emprego e resultando numa dolorosa entorse que me obrigou a manquitolar de maneira esquisita.
– E agora? Disse para mim mesmo. Como chegar a casa desse jeito? Não estou agüentando mais essa dor! O remédio é voltar. Atravessei a rua com o maior cuidado, olhando para ambos os lados da via, para não ser atropelado. Era só o que me faltava. Havia meses que eu inutilmente andava batendo de agência em agência de emprego, a procura de algum serviço, qualquer um serviria, eu precisava trabalhar, não só pela necessidade de grana, mas também para fazer alguma coisa útil. Meu tio, que Deus o tenha em bom lugar lá no céu (será que no paraíso celestial existem lugares especiais? Se existir, aquele homem deve ocupar uma dessas cadeiras, dada a sua sabedoria), sempre dizia: “Cabeça vazia, é oficina do diabo”; Credo! Não gosto nem de pensar em ficar desocupado, pensando em besteira ou o que é pior, fazendo besteiras. E, envolto nessas divagações, já na calçada do outro lado da rua, reparei em um rolinho meio familiar: - Será que é... Dinheiro? E era! Uma nota de cinqüenta reais, novinha e sedutora aos meus olhos parecia-me convidar a pegá-la... Aí, pensei nas possibilidades que fizeram com que ela viesse a parar ali, naquele cantinho próximo à parede, bem no lugar predileto dos cachorros demarcarem seu território... Teria sido um garoto? Pelo modo como foi encontrado o rolinho, presume-se que alguma criança, depois de ouvir tanta recomendação por parte da mãe ou do pai, enrolou aquela valiosa cédula e segurou-a apertando-a entre os dedos, para não perdê-la. Mas acabou perdendo do mesmo jeito. Ou seria uma senhora, que na pressa enrolou a nota e colocou na bolsa e depois se esquecendo do que fizera antes, retirou qualquer objeto (um pente, por exemplo) e o rolo enganchou no pente ou em outra coisa e caiu bem no chão, no “banheiro do cachorro”. Quem teria perdido afinal? Vai fazer sem dúvida... Podia ter sido o pagamento por um trabalho feito com muito sacrifício. E de novo lembrei-me do meu sábio tio: “Se tudo o que fosse achado, fosse deixado no mesmo lugar, o dono certamente passaria no local e o recuperaria...”. Mas, como estamos numa terra em que isso jamais iria acontecer, se não vier para minhas mãos, irá para outras mais impróprias, talvez para tomar cachaça num boteco ou gastar tudo em cartelas de bingo... É melhor que fique comigo; é para uma causa mais nobre. Assim pago a dívida dos pãezinhos de queijo que “pendurei” na padaria, compro uma máquina de cortar cabelo, que irá me proporcionar uma economia de cabeleireiro para mim e para meus irmãos, etc., etc. e tudo o mais. Olhei para um lado: ninguém; para o outro lado: nem viv’alma. Abaixei-me, agarrei aquela maravilha com uma das mãos, a outra apoiando o joelho da outra perna dolorida e fui me erguendo com um certo esforço. Ainda curvado, tornei a olhar ao redor, numa vã esperança de que o dono daquela nota pudesse aparecer desvanecendo minha nobre destinação ao seu valor monetário e, para minha incontida alegria, a nota deslizou sinuosamente em meu bolso e eu, fato consumado, pus-me finalmente de pé, girei o corpo para o lado oposto ao meu rumo e... Continuei... Mancando, como antes.

sábado, 2 de maio de 2009

Contrariando o "Poetinha"

Todo o amor é infinito.
Se acabar, é porque nunca houve amor.
Pode até (ao longo do tempo) sofrer algumas variações de intensidade, para mais ou para menos, sem no entanto se extinguir de vez.
Mas... Incondicional mesmo: só o amor próprio.

O mal maior

A ignorância é a raiz de todos os males. Ela é que causa doenças, violência, intolerância, miséria, fome, preconceito...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

1º de maio - Considerações sobre o trabalho

“E Deus expulsou Adão e Eva do Paraíso... – Ganharás o pão de cada dia com o suor do teu rosto”. Frase bíblica, que atua na mente do ser humano com toda a força neuro-lingüística, fazendo-nos crer que o trabalho é um castigo, um sacrifício, uma punição dos céus, um fardo a ser carregado pelo Homem até o final de sua vida. Para que se trabalha? Por que acordamos cedo, todos os dias úteis de uma semana, enfrentamos intempéries, conduções lotadas, chefes mal-humorados, colegas “puxando nosso tapete” e outros riscos aos quais nos expomos? No Japão, a palavra “Hataraku”, usado para Trabalho, significa: “dar conforto ao próximo”. E é para isso exatamente que se trabalha... Para dar conforto a outras pessoas. Se você vai de automóvel para o seu trabalho, por que não ir á pé? Cansa, demoraria muito mais, etc... Então alguém (milhares de pessoas) fizeram um veículo para que você tivesse conforto. Por que você almoça em um restaurante, aos domingos? Para ter conforto. Alguém prepara a sua comida, outro a serve, e assim por diante... Tudo para dar conforto ao próximo, no caso, você. É assim que devemos pensar... Essa é a missão de um trabalhador. Outro aspecto a refletir é a questão semântica da sua função, como trabalhador. Lembro da estória daquele forasteiro que ao visitar uma cidade, depara-se com operários em uma construção. Ao abordar um deles perguntou-lhe o que fazia. Ao que ele respondeu: – Eu assento tijolos. A outro: – Eu preparo a argamassa... E assim foi perguntando a cada um, até que um deles respondeu: – Eu construo uma igreja... Esse último dava valor ao que fazia, sentia-se orgulhoso do resultado do seu trabalho, sabia o quanto era nobre a sua tarefa. Está na hora de compreendermos que o trabalho é um ato digno, uma manifestação da criação Divina no ser humano, ao explorar a Natureza, em benefício da humanidade. Por isso, o trabalho deve ser encarado como: uma oportunidade do Homem mostrar a magnitude de Deus, através de um ato, digno, nobre e honesto. Talvez isso explique o porquê de passarmos as melhores horas de nossa vida, dos melhores anos trabalhando. E por que não usarmos esse tempo tão importante, como lazer, também? Se trabalharmos com “alto astral”, estaremos fazendo de nosso trabalho, o nosso momento de prazer, sem que precisemos esperar uma semana para descontração. Façamos de nosso trabalho o nosso paraíso, contrariando o pensamento da maioria. Viemos a esse mundo com a missão de deixá-lo um dia, melhor do que o encontramos, e só com o nosso trabalho a cumpriremos. Só o trabalho gera riqueza. A Natureza nos dá tudo de graça, só precisamos trabalhar, para transformar as coisas em objetos de conforto, não nos esquecendo que o Lar é o nosso principal laboratório.
BOM TRABALHO!