quarta-feira, 17 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

Ele: empregado de um frigorífico no bairro da Lapa, em São Paulo. Ela: ramo de seguros na Rua Direita, centro de São Paulo. Ambos namoram há 6 meses. É uma história que começou dois anos antes, no ABC paulista. Estudavam na 4ª Série ginasial, na mesma classe. Conheceram-se e ele logo se apaixonou perdidamente por ela. Ela tinha vindo de fora: Santarém-Manaus-São Paulo (era “a moça que veio de longe”) e tudo se apresentava novo para ela. Na sua cabeça meio-menina eram tantas coisas, tantas novidades e amizades que não cabia um namoro. Ele insistia e até mandava bilhetinhos colocando-os escondidos entre as folhas do caderno dela. Cartas e textos romântico-poéticos. Mas ela, influenciada pelas amizades, resistia a essa relação. Passaram-se então dois anos. A turma se dispersou e aí, bateu nela, a saudade dele. Encontrou uma amiga comum entre os dois e perguntou a respeito dele. A moça era vizinha do rapaz e prontificou-se a dar o recado: “Queria tanto vê-lo de novo”. Assim estão agora... Namorando. Ele sai mais cedo do trabalho e passa em frente ao emprego dela e a espera. Logo em seguida saem juntos de mãos dadas e no caminho para o ponto de ônibus, ela observa um esquilinho de pelúcia na vitrine da Doceira Pão de Açúcar, na Praça Clóvis Bevilacqua e comenta com o namoradinho: - Ah, estou apaixonada por aquele alí... É a tua cara! Queria tanto! Todo o dia eu passo aqui e namoro ele... O rapaz desconversou, mudou logo de assunto, até fingiu um certo ciúme. No encontro seguinte, dois dias depois, encontra a mocinha aos prantos... - Compraram meu esquilinho! Levaram-no de mim... (soluçando). - Calma, dizia o rapaz. Um dia você encontra outro igual. - Não existe igual. Aquele era o único daquela cor. E só tinha naquela vitrine! Nem na loja da Barão de Paranapiacaba encontrei mais! Estava inconsolável... Depois de muitos lenços molhados, chegaram a casa. Na casa da Leninha (como ele a chamava). Subiu para tomar banho. Aí, ele chamou a irmã dela a um canto e lhe entregou um embrulho que tinha dentro de sua pasta com a seguinte orientação: Desembrulhe e coloque debaixo do travesseiro dela, assim que ela descer. Mas ponha de maneira que ela perceba ao deitar. Assim fez. Quando desceu para namorar um pouquinho mais, o assunto voltou à tona: O esquilinho desaparecido. Novas lágrimas... Aí, ele, após enxugar o rosto dela - aproveitou a ocasião para argumentar uma saída repentina: - Vou embora... Não há nada que te console... Melhor você dormir e sonhar com ele... Quem sabe algum anjo ouve tuas preces... E saiu. Ela subiu ao quarto soluçando muito... A mãe pensava que estiveram brigando, mas ela explicou o ocorrido e mãe sorriu... - Ele vai dar um jeito de te dar outro igual... Espera. -Deus te ouça, mãe! (snif) Bem... Não preciso contar o final da história... Da feliz surpresa e de como Leninha se emocionou com o gesto do namorado... Cena que jamais esquecerá. A primeira de muitas outras que viriam depois. O esquilinho até hoje existe... Ruço e roto... 40 anos depois.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO, DÉLCIO!

Com um fraternal abraço, desejo a ti, meu irmão:
paz, felicidade, saúde e vida longa, junto aos teus entes queridos.