terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Falha Técnica ou Humana?

É comum ler ou ouvir nos jornais a expressão: - "Ainda não se sabe se foi uma falha mecânica ou humana".

O que vem a ser falha técnica/mecânica?

No meu entender é uma falha causada pelo comportamento de uma peça, dispositivo, máquina, sistema ou processo, contrário às conformidades especificadas em normas, diretrizes ou procedimentos.
Quem estabelece os procedimentos, requisitos ou especificações? Quem padroniza as conformidades? Quem constrói a máquina? Quem repara, substitui ou regula as peças ou dispositivos? Quem aplica os ensaios ou inspeções? O ser humano.
Não existe falha técnica. Toda falha é humana...
Em qualquer catástrofe, acidente ou calamidade, sempre haverá falha humana.
A falha técnica é acima de tudo: uma falha humana.

- "Foi atingido por um raio!" - É falha humana porque não previu um pára-raios adequado.
- "Ocorreu uma turbulência inesperada!" - É falha humana, por não desenvolver uma aeronave que suportasse qualquer cataclismo natural.
- “Houve um terremoto!” - É falha humana porque não projetou a obra à prova de abalos sísmicos.
- “Faltou combustível”– É falha humana, porque não calculou a quantidade ideal para dar uma confiável autonomia veicular.
- “Estiagem prolongada!”– É falha humana, por não projetar um sistema eficiente de irrigação.
- “Inundação por temporal!”– É falha humana por não construir barragem ou sistema de escoamento da chuva.
- “Desmoronamento!” – É falha humana por falta de muro de arrimo...


Sempre haverá uma falha humana, porque em sua escalada evolutiva, o ser humano estará sempre passível à falhas.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Quanto mais se padroniza, mais se diversifica...



Sabe esse novo conjunto: tomada+plugue padronizados?
Não vamos entrar no mérito; em se padronizar um sistema, que só é padrão no Brasil.
Pois é... Não iremos discutir custos, inviabilidades, necessidade de adaptação, etc..
Quando eu precisei comprar um adaptador desses de tomada americana para um mini cruzeiro marítimo, o balconista não sabia direito o que me oferecer. Aí o dono da loja, estressadinho, percebendo que o vendedor estava confuso, disparou: - "Pede para o cliente trazer a tomada aqui". Então eu perguntei a ele, se a loja possuía atracadouro, cais ou talvez pier, pois o comandante do navio, sendo meu “truta”, poderia navegar de Santos até São Bernardo do Campo, (água é que não falta com as enchentes do inicio do ano) – somente para que eu pudesse mostrar a tomada para ele.
Creio até que aquele capitão italiano tencionava fazer algo parecido... Afinal ele queria favorecer a um amigão de uma ilha do Mediterrâneo.
Acabei comprando um adaptador que (me informaram) servia em qualquer tomada do mundo. Só que eles se esqueceram de me dizer que os pinos desse adaptador tinham que ser chatos, como os orifícios das tomadas do navio. Ou seja: qualquer plugue poderia ser introduzido no recém-adquirido adaptador, mas ele só poderia ser introduzido em tomada de pinos redondos. Nenhuma tomada na cabine da embarcação tinha orifícios redondos.
Então... Como de costume apelei para o velho jeitinho “MacGyver” tupiniquim, também chamado de plano “G”: Utilizei-me de meus amplos conhecimentos em Engenharia Adaptativa: mais conhecida popularmente como “gambiarra”. E não é que funcionou?

Prezado leitor: Não tente fazer isso em casa, muito menos em um camarote de cruzeiro. Compre o adaptador certo e "Vada a bordo, ¢@+$$o!".