terça-feira, 28 de abril de 2009

Hipocondria

Se você teme muito determinada doença, cuidado! O medo pode causar mais estrago que a suposta moléstia...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Leninha


Querida:
Contigo, amei, chorei de emoção, de tristeza e de alegria, durante tantos anos que estamos ao lado um do outro. Tu me apoiaste em meus projetos, tu me consolaste em minhas aflições e... sobretudo, tu evitaste que o desespero tomasse conta de mim nos momentos cruciais que vivenciei, com palavras de ternura... Sorrindo sempre para mim, com esse inconfundível sorriso que alimenta a minha existência. Quero agradecer-te pelo muito que a tua presença me fez crescer... Pelas lições de vida que me deste, por compreender minhas fragilidades e por trilhar comigo esta linda estrada, que se chama Vida.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

RONALDO E O QUEPE “MARINHO” - (escrito antes do carnaval de 2009)

O leitor deve estar curioso em saber o que tem a ver o craque “fielnômeno” recém engajado nas fileiras do Timão, com um quepe de oficial da marinha.
É uma comparação que fiz oportunamente ao clima de carnaval, que está se aproximando.

Eu tenho um primo de nome Mário, que quando criança, sua mãe (a minha tia) sempre o fantasiava de algum super-herói: um ano era o Batman, outro era do Superman, Zorro, Toureiro e assim por diante. Todo ano o “Marinho” tinha uma fantasia inédita.
Ocorre que ele cresceu... E já na adolescência, não lhe ficava bem fantasias de super-heróis.
Porém, seguindo a tradição, alguma coisa (tinha ele) que trajar no carnaval.
Numa dessas lojas de época, da 25 de Março, em determinado carnaval, o “Marinho” encontrou o que mais lhe agradou: uma réplica do quepe de oficial da marinha. Usavam-se muito esses quepes no carnaval.
Até hoje não sei, se por falta de coragem ou por pena de estrear tão alvo adereço, o mesmo permanecia intacto durante todo o carnaval sobre o balcão da sala de jantar. Anos a fio, carnaval a carnaval, sempre imaculadamente branco e envolvido com o mesmo plástico protetor, que com o tempo, (este sim) encardia. O pródigo quepe surgia sempre no abre-alas do carnaval e retornava ao guarda-roupa, na quarta de cinzas, onde ficava durante o restante do ano. O adereço “momisticamente” soberano da pseudo “Sapucaí” do balcão era um marco: do inicio e do fim do carnaval. Ali ele reinava (primeiro e único) no “esquenta” e na dispersão; entre o “galo da madrugada” e o “bacalhau do batata”.

Assim é o craque Ronaldo (que por incrível coincidência articula as palavras com a mesma malemolência do educado primo)...
Todo jogo ele é apresentado à torcida... Mas não joga. É exibido qual um troféu pelos dirigentes, mas não mostra a que veio, em campo. Volta sempre para sua redoma.
“Olha o quepe ‘marinho’ aí, gente! Chora cavaco...”.

Dualidade

O ser humano é movido pela razão... Mas motivado pela emoção.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Manancial

Não desperdice um bem-querer.
Bem querer é querer bem.
E se decidir querer, bem na hora que
O bem não te quiser mais?

Representante/Promoter/Consultor...

A profissão de vendedor está meio em desuso. No entanto, passamos nossas vidas vendendo produtos ou serviços a alguém ou pelo menos a imagem de quem somos. A única coisa que não devemos vender é a nossa própria alma...

A quem nunca corrompeu: Que atire a primeira propina!

(Texto escrito durante gestões passadas da prefeitura de São Paulo - Alusão "in memorian").

É gozado ver um punhado de vereadores preocupados em punir os seus colegas da câmara paulistana, abrindo inquérito parlamentar (ou prá lamentar), num verdadeiro festival de “delatórios” ou “dedatórios”, como queiram. Tanta roupa suja, que nem aquele sabão em pó do enorme lençol da propaganda poderia imaginar que houvesse. Interessante é saber que tudo começou com denúncia de vítimas que agem também em desacordo com a lei, que não pagam imposto, nem aluguel, nem encargos sociais e vendem mercadoria de origem duvidosa. Mas quem compra essa mercadoria? Quem nunca preferiu comprar no conhecido “mercado paralelo”, Made In Paraguay? Quem nunca comprou uma mercadoria ilegal, quero dizer: sem nota fiscal, um cd pirata que fosse? O saudoso poeta Carlos Drummond de Andrade, com seu poema em que “Pedro, amava Maria que amava Paulo, que amava não sei quem...” me compele a plagiá-lo com: “Governo que ferra o povo, que por sua vez, compra de camelô, que paga propina para político, que gasta o erário, que não paga o funcionalismo, que faz corpo mole na repartição, que multa comerciante que sonega imposto, que não vai para obras sociais, que não atendem à população, que vende o voto para políticos, que legislam em causa própria...”. Todos sacaneando e corrompendo a todos, como se uma gigantesca sucuri, do tamanho de nosso território auri-verde, mordesse o próprio rabo, como se um pitbull no auge de sua ferocidade, dilacerasse a própria orelha. Punidos mesmo, são aqueles que pagam impostos, que compram e vendem com nota fiscal – e, ainda por cima são notificados por estarem em atraso com os tributos e pasmem, mesmo provando com xerocópias dos documentos e protocolando essas cópias, são novamente cobrados e ameaçados de execução. Rui Barbosa - o grande, profetizou: “De tanto ver triunfar as nulidades, um dia o ser humano vai ter vergonha de ser honesto...”. Esse dia chegou.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

AMIZADE

Amigo é aquele que nos favorece, em determinada fase de nossa vida, para determinadas coisas, em determinadas circunstâncias, sob determinadas condições e por determinado tempo.
É ilusão imaginar um amigo incondicional, para tudo e para sempre.
A amizade é uma conveniência do ser humano.

HAICAI DO NATAL SEM NOZES

Noel ata as renas com nós
Entrega presentes com nós
Peru, castanhas... E nós?

MINHA ODE A FLORBELA ESPANCA

Portuguesa poetiza,
Não "espanca" à vontade.
Poetisa de verdade,
que "flor bela" idealiza?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

Isso é contagioso, doutor?

Todos sabem que é comum nos vôos comerciais, a segregação de passageiros fumantes e não fumantes. Isso ocorre também em alguns restaurantes. Está em conformidade com a lei. O fumante prejudica o bem estar do não fumante.

Preocupado com o assunto, eu desejaria que as autoridades pensassem em uma lei assim para as filas de banco, INSS, salas de espera de consultórios, cabeleireiros e todo o tipo de condução e até nos bingos. Não... Não estou me referindo aos fumantes desta vez. A minha sugestão vale para os hipocondríacos de qualquer idade, cor, raça ou credo. Onde quer que você esteja, sempre que exista a oportunidade de conversa, há um papo de doença, de pessoas que se gabam de tantas e tais cirurgias, de UTI´s e de remédios. Será que nosso país é uma terra de doentes? Ou conversar sobre isso causa imenso prazer?

Diariamente eu me deparo com essa situação.

Proponho seja reservado um assento de ônibus para um não-hipocondríaco: Eu.

O ônibus que utilizo para me deslocar ao trabalho, tem 8 assentos reservados para os idosos. Pela minha estatística diária, embarcam nessa condução em média 12 pessoas no ponto inicial, 9 são idosos e 3 pagantes incluindo eu. Nenhum deles senta nos lugares a eles reservados. Parece que sentem vergonha em sentar ali. Então ocupam os lugares dos verdadeiros pagantes, estes impossibilitados sequer de escolher um lugar. E ai deles, de tentar sentar nos assentos dos idosos! Recebem uma metralhada de xingamentos dos velhinhos. E então, quem está se locomovendo ao trabalho, paga por todos e senta onde pode, para que os pobres anciãos passeiem a vontade e conversem abertamente (um em cada assento de dois lugares), sobre suas façanhas hipocondríacas.

Sei que vou chegar lá um dia (se chegar), mas será que só servirei para jogar bingo, passear de ônibus grátis, truco ou dominó na praça e falar sobre o tema doença?

Só pensar na hipótese dessa inutilidade, já me sinto doente. Socorro! Chame um médico!

Comissão Pra lamentar

Em Brasília tem uma famosa rede gastronômica:
CPI
- Chopperia e Pizzaria Impunidade.
Onde circulam “colarinhos brancos” e onde
“tudo acaba em pizza”.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Haicai da ilusão

De porta em porta
Apregoando meu amor
Lá te importa?

GERUNDIANISMO

Não...
Não se trata de erro de grafia. Foi proposital. Já saberá o porquê do trocadilho em epígrafe:

Nossa língua portuguesa é (segundo dizem) a mais rica, a mais repleta de vocábulos para um mesmo significado. Ponto passivo. Ninguém discute. Mas, faz-me comparar a um milionário excêntrico cuja garagem tem uma coleção imensa de carros: Ferrari, Rolls Royce, Mercedes, BMW, Jaguar... Todos reluzindo e intactos... Pois o inculto proprietário, só teima em dirigir um “gurgelzinho” adaptado com motor de “fusca”.

Insistimos em usar cada dia, mais gírias e neologismos importados de outros idiomas, que também adotaram muitos radicais do Latim, esse sim, verdadeiro berço de nossa “Flor do Lácio – inculta e bela”.
E de uns tempos para cá surgiu uma verdadeira praga invadindo nosso idioma – o tal de gerundismo. Espere! Não sou contra o uso correto do gerúndio. Quando a ação está sendo praticada pelo sujeito da oração. “O tempo está passando”, por exemplo.
Agora, aquela influência que nos atinge, provenientes de mal traduzidas frases oriundas do tele marketing, como: “Semana que vem nós vamos estar assinando seu certificado”. Dá-nos a impressão que a assinatura é tão longa que talvez leve a semana inteira, ou que o assinante está sem óculos ou com mal de Parkinson. Repare que numa frase pode haver mais de três verbos seguidos... Um absurdo: “Se o senhor precisar do João bem na hora do almoço dele, ele vai estar comendo correndo” ou, o que é pior: “Vai ter que estar tendo, que comer correndo” – É inacreditável! Poderia ser simplificada com: “Se o senhor precisar do João na hora do almoço dele, ele comerá apressadamente”.
Os nossos amigos de além-mar já não sofrem essa influência. Invés de “estar comendo”, (como diriam os brasucas), os lusitanos diriam: “estar a comer”. Trocam o gerúndio pelo infinitivo. Eles estão certos. E afinal de contas, são os donos da língua Aljubarrota.
No entanto, nosso vernáculo possui mais uma influência – essa sim é verdadeiramente autóctone: O Tupi-Guarani.
É isso que me deixou mais perplexo esta semana. Um “aculturado” índio da tribo Terena representante da sua aldeia, deu de falar usando o gerundismo. Numa entrevista a um repórter, opinando sobre um conflito com a Funai, ele solta uma: “vamos estar” fazendo sei lá o que... Isso para mim é demais!
Precisamos “estar tomando” providências para que essa praga não venha a “estar provocando” um modismo irreversível!

E você "vai estar enviando" para quantas pessoas dispostas a "estar lendo" esse protesto, você possa "estar arrebanhando”...

Questão de Léxico

Não diga a Deus que você tem um grande "pobrema", porque na realidade você tem dois problemas: um deles é de vernáculo...