quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Quanto mais se padroniza, mais se diversifica...



Sabe esse novo conjunto: tomada+plugue padronizados?
Não vamos entrar no mérito; em se padronizar um sistema, que só é padrão no Brasil.
Pois é... Não iremos discutir custos, inviabilidades, necessidade de adaptação, etc..
Quando eu precisei comprar um adaptador desses de tomada americana para um mini cruzeiro marítimo, o balconista não sabia direito o que me oferecer. Aí o dono da loja, estressadinho, percebendo que o vendedor estava confuso, disparou: - "Pede para o cliente trazer a tomada aqui". Então eu perguntei a ele, se a loja possuía atracadouro, cais ou talvez pier, pois o comandante do navio, sendo meu “truta”, poderia navegar de Santos até São Bernardo do Campo, (água é que não falta com as enchentes do inicio do ano) – somente para que eu pudesse mostrar a tomada para ele.
Creio até que aquele capitão italiano tencionava fazer algo parecido... Afinal ele queria favorecer a um amigão de uma ilha do Mediterrâneo.
Acabei comprando um adaptador que (me informaram) servia em qualquer tomada do mundo. Só que eles se esqueceram de me dizer que os pinos desse adaptador tinham que ser chatos, como os orifícios das tomadas do navio. Ou seja: qualquer plugue poderia ser introduzido no recém-adquirido adaptador, mas ele só poderia ser introduzido em tomada de pinos redondos. Nenhuma tomada na cabine da embarcação tinha orifícios redondos.
Então... Como de costume apelei para o velho jeitinho “MacGyver” tupiniquim, também chamado de plano “G”: Utilizei-me de meus amplos conhecimentos em Engenharia Adaptativa: mais conhecida popularmente como “gambiarra”. E não é que funcionou?

Prezado leitor: Não tente fazer isso em casa, muito menos em um camarote de cruzeiro. Compre o adaptador certo e "Vada a bordo, ¢@+$$o!".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Manifeste seu comentário