sexta-feira, 30 de abril de 2010

Reflexão para o Dia das Mães

Conhecer o cliente... Eis a razão do sucesso. “Basta seguir os seguintes passos: conhecer quem ele é, o que ele é e identificar seu perfil, para finalmente o reconhecer”, declaram o experts em estratégia mercadológica.
No passado, os programas de fidelidade ainda enxergavam a gestão do relacionamento de uma forma macro e sistematizada, por vezes segmentada ou setorizada, mas nunca individualizada. Era assim em família...

Não entendeu, é? Eu explico:
O que dizer, quando o cliente é sangue do teu sangue, carrega no seu DNA o teu código genético?
Isso mesmo! Estou me referindo ao filho (ou filha), como potencial cliente do teu produto principal: Amor de mãe.
Não é fácil; apesar deste “cliente” consumir o teu amor desde a fase embrionária. A coisa fica mais complicada, quando adolescente; e mais ainda, quando estende sua adolescência para além dos 30 anos, e – para piorar, não existe sazonalidade e nem feedback confiável. É a “interrogação” da famigerada matriz BCG. Sem previsão para “abacaxi” ou para “estrela”.
Agradá-lo? É um exercício de abstração que envolve: psicologia, Sun-tzu, pós-venda, marketing de resposta, e identificação das necessidades - coisa que nem Maslow poderia imaginar.
Os jovens do século XXI preferem o amor agregado de um momento de aventura e emoção com amigos que mal conhecem - ao amor "commodity" da família. O caminho para esta conquista (e diferenciação) é o marketing. Está mais para a Supernanny, do que para Piaget. Muito mais para Içami Tiba do que para Sutherland Neill.

Mães de hoje deveriam estudar mercadologia para compreender e agradar aos filhos do presente, porque analogamente ao comércio, os “clientes” mudaram. Estão em constante e ilógica mutação... E os “fornecedores” (progenitoras) ainda não se adaptaram às mudanças do “mercado”.

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